No dia 12 de março, é comemorado o Dia Mundial Contra a Cibercensura. A data tem como objetivo envolver as pessoas em prol de uma internet única e livre, ou seja, sem restrição e acessível a todos. O que a ONG Repórteres Sem Fronteiras queria quando propôs a data em 2008 era denunciar o bloqueio de conteúdos que alguns governos impõe sobre o acesso à internet.

Agora é a hora que você pergunta: o que isso vai interferir no meu negócio? E a gente explica.

De forma específica nada, a não ser que você venda a nível mundial e o seu conteúdo esteja sendo bloqueado em países que possuem regras rígidas de controle à internet. Então, vamos aproveitar o tema para falarmos de boas práticas na rede mundial de computadores. Vem com a Mobidick.

 

Da cibercensura às boas práticas na internet.

Mesmo a cibercensura não afetando diretamente o seu negócio, é sempre bom ter em mente que mesmo com toda a liberdade que a internet oferece, alguns cuidados são necessários. Afinal, seu objetivo é atrair cada vez mais clientes, e não afastar pessoas, certo?

Vamos então falar sobre algumas premissas básicas para que você não sofra cibercensura por parte do seu consumidor:

 

Vendas pela internet e direito do consumidor.

Como estamos em uma agência digital, nada mais justo do que o primeiro ponto de atenção ser um e-commerce. É possível que essa modalidade de negócio, seja a que dê mais problemas quando se fala em ser “censurada” pelo consumidor.

O fato é que as relações de consumo, depois do advento internet, mudaram muito, mas as questões legais dessas relações comerciais não evoluíram na mesma velocidade. Porém, não é porque não há legislação específica, que você não deve se preocupar. Afinal, um cliente insatisfeito, pode acabar com o seu negócio, ok?

Então, para manter sempre clientes cativos, deixe claro todos os seus direitos e os seus deveres, para que não fique nenhuma dúvida nas transações comerciais. Mostre que seu site é seguro, principalmente com relação às questões que envolvem dinheiro, então use plataformas de pagamento que deixam claro que são confiáveis 🔒.

Para deixar tudo ainda mais claro, peça para o seu cliente aceitar um contrato. Assim que ele fizer o primeiro cadastro no seu site e sempre que enviar um e-mail para informar o andamento da transação (confirmação de pedido, informações de despacho da mercadoria, entre outros), mande o link para ele lembrar o contrato que aceitou.

Essas duas atitudes simples, somadas às outras que falaremos a seguir, reduzem (e muito) qualquer desentendimento entre você e seu cliente. Dessa forma, ao invés de ser “censurado”, você receberá mais e mais indicações.

 

A privacidade é inviolável, até na internet.

Se na vida offline as questões de privacidade são de extrema importância, na internet essa máxima tem igual valor. Sendo assim, dados fornecidos pelos seus clientes não devem ser compartilhados com outras pessoas. Nada de compartilhar banco de dados, ok? Nunca esquecendo que fazer isso é crime, amparado pela lei 13.709/18.

Para que nenhum cliente fique em dúvida do que você fará com os dados dele, deixe claro quais são os seus objetivos e quais são as suas responsabilidades sobre os dados fornecidos.

No mesmo sentido de que a privacidade é algo inviolável, compartilhar fotos de pessoas sem a devida autorização das mesmas, também pode lhe causar um problemão. Dessa forma, confira algumas dicas de como pedir autorização em três situações mais comuns de uso de imagem:

  • Eventos: você deve colocar nas regras do evento que as pessoas lá presente poderão ter suas imagens utilizadas para posterior divulgação por parte da equipe organizadora ou a quem ele determinar, sem para que isso haja algum pagamento pelo direito de imagem.
  • Imagens de clientes: caso um cliente poste uma foto com o seu produto ou no seu estabelecimento, antes de sair divulgando indiscriminadamente, peça autorização para o mesmo. Uma mensagem pela própria rede social onde a foto foi publicada pelo cliente já vale. De qualquer forma, mesmo com autorização, se algum dia o cliente pedir para você excluir a foto, faça sem perguntar duas vezes.
  • Fotos de terceiros: em suas divulgações nunca use a foto de uma pessoa sem que ela lhe dê autorização para isso. Assim aquela imagem linda que você encontrou no Google, não deve ser usada. Bancos de imagens existem para isso. Então contrate um, é mais honesto e evita ações criminais.

 Boas práticas na internet, exigem bom senso.

Não é porque a legislação sobre as relações comerciais na internet são poucas que você deve achar que pode tudo. Se a justiça não te pune, as pessoas te punem. Como? “Censurando” a sua empresa na internet, fazendo com que o feitiço vire contra o feiticeiro.

O “censurar” de um cliente, pode acreditar, te dá muito mais problemas que muitas censuras governamentais por aí. Eles não vão só bloquear o seu site. Eles vão falar mal da sua empresa para os outros e, como a internet existe e tem poder, é lá que eles irão divulgar ao mundo a sua falta de honestidade, mesmo que não seja bem assim. Então faça tudo certo, deixe todas as informações acessíveis e fique respaldado caso algum infortúnio aconteça.

Para evitar qualquer mal entendido, construa seus planos de divulgação e comercialização pelo meio digital com quem está antenado às boas práticas na internet. Se quiser conversar, estamos aqui, ok?

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